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Eu sempre gostei de usar terços.
Tenho quatro terços e o que eu mais gostava era de um Preto.
Eu sou do Ejc da paróquia de São Sebastião da cidade de Patos, localizada na Paraíba, e certo dia eu estava me aprontando para ir a um evento do Ejc e queria usar o terço, me dei conta que as duas correntes que seguram a salve rainha estavam separadas, a cruz de um lado e o resto do terço do outro.
Não me importei e usei outro, com o pensamento que depois concertaria.
Dias depois, se aproximava uma missa do Ejc e eu pensei: "vou concertar o meu terço, porque quero usá-lo hoje".
Quando concertei, a salve rainha ficou torta e quando cheguei na igreja e me olhei no espelho, me dei conta que o terço estava muito pequeno e ele chegava até o umbigo.
Na segunda-feira cheguei a perguntar para a minha irmã se ela tinha pegado ele, sendo que ela negou e eu falei que podia falar eu não iria brigar, mas ela voltou a negar com muita verdade.
Sumiu duas ou três peças misteriosamente do meu terço, porém o mais intrigante, foi a cruz que tradicionalmente fica na ponta da salve rainha, ou seja, embaixo e ela apareceu em cima da salve rainha, em um dos cantos.
Até hoje eu penso sobre aquilo, e não tem um dia que eu não me assuste, pois não sei se foi algo ruim ou algo bom, mas acreditem, é assustador só de ver.
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Jefferson Casagrande
Patos - Paraíba - Brasil |
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